Nas recentes andanças pelo Chile inevitavelmente nos deparamos com La Chascona, a “desgrenhada” casa que Neruda construiu em Santiago para esconder – se esconder com – sua Matilde amante.
A casa em forma de barco era uma maneira do poeta, também amante do mar, sentir-se perto daquele universo com cheiros e movimentos tão próprios.
De amor e mar ali viveu por mais de 15 anos.
Esses dois elementos tão presentes na casa se fazem sentir pelos que se embrenham por suas escadarias e jardins e emocionam até os mais desavisados.
Quanto a mim, o sobressalto veio com a leitura do diploma que a Academia Sueca lhe concedeu em 71, por ocasião do Nobel, com a seguinte justificativa: “A Pablo Neruda, por sua poesia que, com uma força poderosa, faz possíveis os sonhos e destinos de um continente”.
Não tem antropologia que explique a sensação de pertencimento que esse breve texto evoca.
Mais de La Chascona e de Neruda em http://www.fundacionneruda.org/historia_chascona.htm
Tocante.Como a visita ao museu. Valeu por me relembrar a justificativa da Academia.Bjs, Flaviana.
ResponderExcluirVejo que você voltou com a corda toda... :-)
ResponderExcluirFerias fazem muito bem!
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